domingo, 16 de novembro de 2014

Rafael

Olá!
Me chamo Rafael Barros e sou professor da Escola Fátima.
Fui graduado em Licenciatura em Ciências Sociais pela UFRGS em 2013, mesmo ano em que comecei a trabalhar na Escola. Mas, já a conheço de alguns anos antes... Em 2011 estive na Escola Fátima participando do Seminário Estadual de Avaliação e Planejamento da Campanha contra a Violência e o Extermínio de Jovens. Na ocasião, eu fazia parte da Equipe Estadual desta ação que era proposta e organizada pelas Pastorais da Juventude (PJs) no Rio Grande do Sul. As PJs são uma experiência de articulação de grupos de jovens da Igreja Católica no Brasil. O Seminário foi um momento muito interessante na minha caminhada pessoal e comunitária como jovem atuante e protagonista de espaços de participação social.
Em 2012, estive novamente na Escola Fátima para literalmente "pegar carona" com os grupos de jovens que iam rumo ao município de Santa Maria/RS. Fomos juntos ao Santuário da Medianeira participar do Boté Fé/RS, um evento da Igreja Católica em preparação a Jornada Mundial da Juventude que aconteceu no Rio de Janeiro de 2013.
Mesmo com estes momentos de proximidade, a minha presença efetiva na Escola iniciou-se em 2013 quando fui aceitei o convite a integrar o grupo de professores do Ensino Médio. De lá para cá, posso dizer que estou realizando e acumulando experiências muito interessantes e positivas na minha vida. Conheci colegas de trabalho que me fizeram pensar e refletir com muita cautela e tranquilidade acerca das escolhas de minha vida, tendo como centro das conversas a profissão de professor.
No mesmo ano, comecei a trabalhar com a Pastoral Escolar ao acompanhar um grupo de jovens e contribuir com a realização do 7º EPJESP (Encontro da Pastoral da Juventude Estudantil Santa Paulina), que foi realizado no Colégio São José, em Itajaí/SC. Foram muitas horas de viagem! E que viagem... Pude conhecer um pouquinho mais dos estudantes e dos desafios da Escola Fátima nas teias da Rede de Escolas e também viver com forte intensidade a preocupação com a organização de uma Pastoral da Juventude no meio Escolar.
Dentro da sala de aula e também fora dela, a Escola Fátima tem sido um local de inquietações e surpresas. Enquanto a sala de aula me desafia a transgredir as regras e rotinas pedagógicas já antigas, o espaço dos grupos de jovens me instiga a criar certezas, chãos mais seguros a serem pisados e trilhados. Posso afirmar que mesmo estando pouco tempo na Escola, me sinto provocado a contribuir com sua história e também com seus avanços. Digo isso não apenas pela perspectiva trabalhista-financeira, mas sobre a dimensão cultural... Os convívios e as viências com os estudantes me anima, me provoca e me desestabiliza. As vidas que estão sendo vividas nesta Escola me despertam o sentido mais profundo de cuidado e responsabilidade com o mundo... A docência é um constante desafio inquieto de querer ver um mundo melhor ser construído por pessoas cada vez mais éticas e corresponsáveis com as bonitezas do tempo presente.
A Escola Fátima me inquieta, pois me desafia e me mobiliza. Oxalá que isso possar seguir por muito tempo!

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